Postagens populares

domingo, 22 de abril de 2012

CAPITAIS DO BRASIL DE A a V: CUIABÁ - MT PORTAL DA AMAZÔNIA


CUIABÁ – MT: PORTAL DA AMAZÔNIA


Cuiabá, conhecida como o “Portal da Amazônia” é também uma das principais portas de entrada para o Pantanal, que nasce em Mato Grosso. Irrigado principalmente pelos rios Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e Vermelho, o Pantanal - Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade -, é rico em diversidade de fauna e flora. Na estação das chuvas, considerada a melhor época para visitas, fica inundado pelas águas do rio Paraguai, criando um ecossistema que abriga milhares de espécies de peixes, aves, répteis e mamíferos. Contato com o homem pantaneiro e sua cultura peculiar, focagem de animais, cavalgadas e pesca esportiva são algumas das atividades mais apreciadas no Pantanal.

A cerca de 50 km da zona urbana da capital, está localizado o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Com acesso pela rodovia MT-251, o Parque tem 70% de sua área no município de Cuiabá. A Chapada é famosa por suas formações rochosas exuberantes, rios sinuosos próprios para banho e dezenas de cachoeiras. Ao todo, são mais de 30 pontos turísticos. Um dos mais fascinantes é a cachoeira do Véu de Noiva, com uma queda que ultrapassa os 70 metros de altura. O Morro de São Jerônimo, o despenhadeiro do Portão do Inferno, a Cachoeirinha, os rios Mutuca, Claro e Paciência, além da Casa de Pedra, são alguns dos atrativos.

Em meio a maravilhosas serras e muito verde, a 85 km de Cuiabá, encontra-se o Hotel Mato Grosso Águas Quentes. São 70 apartamentos, salas de TV, jogos e reunião, piscinas, cachoeiras, restaurantes, quadras esportivas e boate num verdadeiro paraíso de águas termais. Para quem quer adrenalina, praticar o rafting nas corredeiras do rio Tenente Amaral, em Jaciara (140 km), representa uma experiência inesquecível. Em Nobres (120 km), estão disponíveis passeios em trilhas ecológicas, mergulho de flutuação e atividades de ecoturismo.

Cuiabá é a capital de Mato Grosso. De dimensões continentais, o Estado abriga ainda em seus 906 mil km² de território, a Amazônia e o Vale do Araguaia, exuberantes cenários que têm fácil acesso por rodovias pavimentadas e onde se pode chegar mais rapidamente ainda em vôos regulares de companhias aéreas regionais.



PONTOS TURÍSTICOS DE CUIABÁ



01 - Museu de Pedra Ramis Buscair.


Onde fica:
Rua Pedro Celestino com Voluntários da Pátria, centro de Cuiabá.
Por que ir:
Um museu curiosíssimo. Onde você pode ver cartas e mapas antigos, artefatos indígenas, animais empalhados, fósseis de peixes, crustáceos, pedras com inscrições rupestres. Antigamente era chamado de Museu de Pedras, você encontra muitos tipos de rochas, pedras preciosas e semi-preciosas, aspectos da formação geológica de Mato Grosso.
Quando ir:
Segunda a sexta, de 8h a 18h.



02 - Igreja N. Sra. do Rosário e Capela São Benedito



A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito é uma igreja católica localizada em Cuiabá, capital do estado brasileiro de Mato Grosso.

A igreja é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região. Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da arquitetura colonial brasileira e esconde a decoração barroca-rococó nos altares do interior, com rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país. 

Construída inicialmente com a técnica da taipa de pilão, passou por várias reformas, incluindo uma que transformou sua fachada em neogótica, entre as décadas de 1920 e 1980, quando foi reformada e a arquitetura colonial resgatada. Tombada em 1975 pelo IPHAN, em 1987 pela Fundação Cultural de Mato Grosso e incluída no perímetro tombado do Centro Histórico de Cuiabá em 1993, é palco da Festa de São Benedito, mais longa festa religiosa do estado.


03 - Basílica Sr. Bom Jesus de Cuiabá





Construída em 1722, inicialmente de pau-a-pique, a igreja matriz de Cuiabá, dedicada ao Senhor Bom Jesus, foi reconstruída em taipa entre 1739 e 1740, enquanto a primeira torre sineira data de 1769. Ela tornou-se sede da prelazia em 6 de dezembro de 1745, sendo elevada à diocese de Cuiabá em 15 de julho de 1826. Em 1868, passou por uma reforma que lhe alterou a torre e a fachada, novamente modificadas na década de 1920, ao mesmo tempo que a segunda torre era construída. Em 5 de abril de 1910, a diocese foi elevada à arquidiocese.

Com o pensamento modernizante vigente na década de 1960, tomou-se a decisão de demoli-la, o que ocorreu em 25 de setembro de 1968, somente após várias cargas de dinamite, ato que por vários anos foi lembrado e lamentado. No lugar da antiga igreja foi construído um templo novo, de concreto armado, obra que começou pela capela-mor, aos fundos, antes mesmo da demolição completa da antiga igreja, e foi inaugurada em 24 de maio de 1973. Ela foi declarada basílica menor em 15 de novembro de 1974.


04 - Palácio da Instrução



    Palácio da Instrução construído em 1913, no estilo neoclássico, inicialmente abrigava os colégios Pedro Celestino e Liceu Cuiabano. Atualmente é a sede da Secretaria Estadual de Cultura, do Museu de História Natural e Antropologia e da Biblioteca Pública.

     O Palácio passou por reformas recentes. Localizado na região central de Cuiabá ao lado da Catedral Metropolitana, na época Natalina recebe iluminação especial e é palco de diversas atrações culturais. End. Praça da República, 151, Centro. Fone:(65) 3321-3391.



05 - Casa Cuiabana



Espaço cultural voltado para a promoção de atividades como: resgate das tradições religiosas cuiabanas, divulgação e preservação dos costumes alimentares, datas comemorativas, eventos culturais e oficinas.

Localizada na Rua General Valle, a Casa Cuiabana é uma construção colonial em taipa e adobe, sobre alicerces em pedra canga. Um dos detalhes interessante dessa edificação é a manutenção da ambiência de um quintal cuiabano tradicional.

Seu projeto foi executado para funcionar como um espaço cultural de uso múltiplo, contando, inclusive, com um Teatro de Arena que se configura como mais uma alternativa para os grupos artísticos regionais. Constitui um dos mais expressivos exemplares arquitetônicos da Cuiabá do século XVIII. Seu tombamento foi feito através da portaria 27/83, constando no Diário Oficial do Estado de 13/06/1983.
Coordenadora: Hulda (65) 3613 9236



06 - Centro Geodésico da América do Sul




O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está localizado entre o Atlântico e o Pacífico onde se encontra o centro geodésico da América do Sul. Sua paisagem é caracterizada por gigantescas esculturas de pedra, um céu multicolorido e um corredor eletromagnético, o qual atrai muitas pessoas sensitivas, por reunir forças eletromagnéticas, além de ser um antigo pasto de dinossauros há 64 milhões de anos.

Possui 46 sítios arqueológicos catalogados em seus 33 mil hectares de área onde estão gravadas inscrições rupestres e pinturas feitas por antepassados. O parque é considerado um verdadeiro museu a céu aberto, onde foram encontrados ossos de dinossauros do período Jurássico, fósseis de inúmeros outros animais e conchas, entre outras preciosidades.

Aspectos culturais e históricos
Há ocorrência de sítios arqueológicos e históricos de importância para a humanidade em conhecer um pouco sobre a vida de seus antepassados. Dentre estes atributos destacam-se: abrigos sob-rocha e oficinas líticas, com pinturas e gravações rupestres.

Aspectos naturais
Encontra-se sobre uma das antigas placas tectônicas do planeta além de possuir gigantescas montanhas de arenito.
Sua vegetação é o Cerrado, com árvores contorcidas e uma grande variedade de espécies de flores perfumadas. Também é considerada uma farmácia a céu aberto, por possuir centenas de ervas medicinais, todas ameaçadas de extinção. Além disso, encontram-se também algumas espécies, mais características do Cerrado como o pau-santo; o campo sujo - caracterizado pelo murici - o campo cerrado - marcado pelas gramíneas e o campo cerrado rupestre - ambiente de diferentes orquídeas e bromélias.
A fauna tem como representantes principais os cágados e o jacaré-coroa, além do lobo-guará, veado-campeiro, gato-palheiro, tamanduá-bandeira e tatu canastra (ameaçado de extinção), dentre outros.

Clima
De maio a setembro há sol o dia inteiro e as trilhas tornam-se completamente acessíveis. Entre dezembro e abril chove muito na região e as trilhas ficam muito perigosas.

Atrações
Possui várias atrações turísticas constituídas por cachoeiras (Véu da Noiva, Cachoeirinha), sítios arqueológicos e monumentos históricos. A melhor época para a visitação é de novembro a julho, devido ao período de seca.
Infra-estrutura
O Parque é aberto à visitação todos os dias da semana, das 8:00 às 17:00 h e é cobrada uma pequena taxa para entrar no parque.

Possui ainda um centro de visitantes e sede do Ibama. Os ambientes do parque podem ser visitados por várias trilhas. A 9 km do parque tem o município Chapada dos Guimarães, com hotéis, pousadas, restaurantes e centro de informações turísticas.

Objetivos específicos
Proteção os ecossistemas de Savanas e Matas semi-decíduas, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos históricos e ainda as cabeceiras dos vários rios que compõem as bacias do Alto Paraguai e Amazônica.
Decreto e data de criação
Foi criado pelo Decreto n.º 97.656 de 12.04.1989
Endereço para correspondência
Av. Rubens de Mendonça s/n - CPA/IBAMA/MT
78055.500 - Cuiabá - MT
Telefone: (65) 649-4094


07 - Igreja do Bom Despacho



A Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho é uma igreja com características neogóticas, localizada no município brasileiro de Cuiabá, estado de Mato Grosso. A igreja, dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho, está localizada no alto do Morro do Seminário, ao lado do Seminário da Conceição.

Uma igreja dedicada à Nossa Senhora foi uma das primeiras a serem levantadas em Cuiabá, neste mesmo local, ainda no século XVIII. A construção atual, entretanto, data de 1918, iniciada durante a presidência estadual de Dom Francisco de Aquino Correia, que também era arcebispo de Cuiabá na época. Tombada pelo Estado em 1977, passou por processo de reforma recentemente, tendo sido reaberta em 2004.



08 - Museu de Arte Sacra


Adentrar nos corredores do Museu de Arte sempre proporciona aos visitantes uma imersão na história religiosa e cultural de Mato Grosso. Atuando na sistemática de rotatividade do acervo, o Museu abriu as portas no dia 07 deste mês com uma exposição sobre o Arcebispo Francisco de Aquino Correa, Dom Aquino. Os objetos que pertenceram ao bispo mais jovem do mundo fazem parte do acervo do Museu e estão em exposição a partir desta terça, dia 07.
Nascido em 1885, Francisco de Aquino Correa começou seus estudos no Colégio São Sebastião, em Cuiabá, e logo foi para o Seminário Nossa Senhora da Conceição, onde morou por 30 anos, local que abriga o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. Figura importante na história mato-grossense, religiosa, cultural e política. Foi governador do estado, arcebispo da capital, poeta e escritor, primeiro mato-grossense a pertencer à Academia Brasileira de Letras, foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Seus pertences, pessoais e eclesiásticos, são de grande riqueza histórica e cultural, de valor inestimável.

A exposição conta com objetos pessoais como tinteiro, bengalas, guarda chuva, escova dental e caneca, a parte eclesiástica, com seus paramentos religiosos, a trajetória do Arcebispo contada através de 28 fotos que o retratam em diversas ocasiões, como o curso de Filosofia que fez em Roma, momentos com seus familiares, amigos, seminaristas e personalidades da política, como Marechal Rondon, o na época Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, dentre outros. Entre as peças em exposição, também haverá telas com reproduções de Dom Aquino em aquarela e óleo sobre tela. Além dos pertences, o mobiliário do quarto do Arcebispo também poderá ser conferido na exposição: guarda-roupa, cômoda, escrivaninha e catri.

Durante a exposição, as escolas que agendarem para visitar o museu poderão fazer a oficina de argila. Nesta atividade, os estudantes, após a visita guiada confeccionarão peças em argila que remetem aos objetos vistos durante a exposição. A oficina tem como objetivo propor um convite a diversão e descontração como também uma forma de assimilar o conhecimento adquirido com o passeio.

O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso está localizado na Praça do Seminário, número 310, ao lado da Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, em frente a Santa Casa de Misericórdia.  Aberto ao público de terça a sábado, das 13h às 18h, a entrada é gratuita e conta com visita guiada. Em relação às escolas, o Agendamento Escolar deve ser feito com antecedência pelo telefone: 3028-6285

Serviço:
Evento: Exposição Dom Aquino
Quando: 07/06 a 27/08 de terça a sábado das 13h às 18h
Agendamento Escolar: 9h às 11h e das 13h às 18h (é necessário agendar)
Onde: Museu de Arte Sacra de MT - Praça do Seminário, Prédio do Seminário da Conceição, 310. Dom Aquino. Cuiabá-MT.
Quanto: Gratuito
Informações ao público: 3028-6285



09 - Arsenal de Guerra


Remonta ao "Real Trem de Guerra", criado em 1818 por Carta Régia de João VI de Portugal, que se constituía em um estabelecimento militar para o fabrico, reparo e depósito de armamento na então Província do Mato Grosso. As obras para a construção do edifício foram iniciadas em 1819, no governo do 9º e último Capitão General do Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho, estando concluídas em 1832, quando foi inaugurado. No ano anterior, por determinação do governo regencial, havia sido criado o "Arsenal de Guerra da Província de Mato Grosso" (15 de novembro de 1831).

O edifício foi posteriormente ampliado e remodelado. Os varandões dos flancos foram construídos em 1848. Atualmente em bom estado de conservação, encontra-se tombado pela Portaria nº 63/83, publicada em Diário Oficial em 9 de janeiro de 1984, constituindo o Espaço Cultural SESC na cidade.



10 - Igreja São Gonçalo


Histórico: A edificação da primeira Capela na Freguesia de D. Pedro II deveu-se aos esforços do Dr. José Carlos Pereira, terceiro Juiz do Foro de Minas de Cuiabá, depois ouvidor da Vila do Bom Jesus de Cuiabá, cargo este ocupado em substituição a Luiz de Azevedo Sampaio. Ao assumir o cargo de ouvidor-Geral, fez uma visita de inspeção à Freguesia, onde se constatou a situação da capela em estado de abandono. Iniciou a construção da Igreja em 1782 e, ali celebrou-se a missa inaugural na manhã de 15/11/1782. Durante a Guerra do Paraguai para lá foram transferidas imagens dos fortes de Coimbra e Corumbá. Ao longo dos anos, o templo passou por diversas reformas até chegar a composição arquitetônica que começa a ser definida em 1894 com a chegada da Missão Salesiana em Mato Grosso, dando-lhe o estilo neoclássico. Em 1916 foi incorporado seu ultimo adereço a imagem do Cristo Redentor.
Construção: 1782.
Estilo: Colonial/neoclássico
Ocupação Atual: Igreja católica
Tombamento: Portaria nº 74/87 D.O. 04/11/87.
Situação atual: bom estado de conservação.



11 - Casa do Artesão



Situada na Rua 13 de junho, no bairro do Porto, a Casa do Artesão tem uma bela amostra da cultura mato-grossense. Há um Museu do Artesanato com exposição permanente de peças caboclas e indígenas. O turista pode comprar souvenirs.
Endereço: 13 de junho - Porto     - Cuiabá - MT.



12 - Museu do Rio


O Museu do Rio Cuiabá construído em 1899 e tombado pelo governo do Estado em 1983, o Mercado do Peixe perdeu ao longo do tempo suas características originais. Recuperado pela Prefeitura Municipal de Cuiabá em 1999, ano em que se completou centenário de sua construção, o imóvel passou a abrigar o Museu do Rio Cuiabá "Hid Alfredo Scaff".

A iniciativa vem contribuir para a recuperação da memória do bairro do Porto e dos municípios da beira do rio Cuiabá. Administrado pela Secretaria da Cultura, o Museu do Rio Cuiabá possui linhas de ação que garantem sua efervescência cultural e vem se transformando em polo criador e articulador de vivências e pesquisas sobre a arte e a cultura popular mato-grossense.



13 - Comunidade São Gonçalo




São Gonçalo é um lugar encantador, situado à margem do Rio Cuiabá. Conta a história que, ali, foi o lugar que originou a cidade. Há controvérsias. Mas o lugar não tem nada com isso e não perde em importância e rara beleza.

Onde fica
Bairro São Gonçalo. Pegue a Avenida Fernando Correia no sentido Saída para São Paulo. Logo após a ponte sobre o Rio Coxipó.

Por que ir
É uma comunidade que concentra grandes artesãos, ceramistas, redeiras, cantadores e dançadores do Siriri e do Cururu. Cultuam a cultura cuiabana de raiz, ribeirinha e popular. É um lugar para se comprar artigos produzidos pela comunidade, diretamente dos produtores/criadores. Uma rua sinuosa como as curvas do rio segue margeando as casas de grandes quintais e frondosas mangueiras. Banquinhos de madeira ficam disponíveis para se sentar nas barrancas do Rio Cuiabá e curtir bastante a paz do espírito derramando olhares à paisagem que expõe um pôr-do-sol deslumbrante. Religiosidade e aspectos lendários marcam as rodas e encontros que sempre estão fazendo. Tem um restaurante com comida regional, peixes, arroz com carne-seca, farofa de banana, paçola de pilão, licor de pequi...

Quando ir
A qualquer momento. Escolha a luz: nascer ou pôr-do-sol são especiais.



14 - Museu Rondon - Museu do Índio



O Museu Rondon foi criado em 1972 para ser um centro de indigenismo, pesquisa e divulgação das culturas indígenas em Mato Grosso. Seu acervo atual ultrapassa mil peças, incluindo adornos plumários, indumentárias, armas, artefatos de ritual mágico, cerâmicas, instrumentos musicais, tecelagem, trançados, utensílios, etc, além do material fotográfico retratando o cotidiano das aldeias. Seu nome é um tributo ao matogrossense marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, pela sua determinação na defesa dos direitos indígenas.

Foi a proximidade com os índios que levou à formação do acervo de peças de uso tradicional, coletadas diretamente nas aldeias. No seu interior, o Museu Rondon buscou colocar o visitante em contato com o ambiente mais íntimo da casa indígena, retratando-a na singela distribuição dos objetos: as redes, a terra batida, a lenha, o fogo. Ao lado do prédio do Museu, no Parque Aquático, em meio aos coqueiros e à sombra das árvores do cerrado, foi construída uma casa indígena no modelo ovalado xinguano, que exigiu dos índios Bakairi a recuperação da sua própria memória. Com uma média anual de mais de 6 mil visitantes, recebe principalmente estudantes da rede de ensino de 1º e 2º graus.



15 - Mini zoológico – UFMT


Uma área no campus universitário, com animais e aves do Pantanal para estudos e 
pesquisas, com acesso livre.

Horário: terça-feira à domingo das 7hs30min às 11hs30min e 13hs às 18hs  Voltar a cidade Cuiabá (MT)




DICAS GASTRONÔMICAS



Bastante frequentada pelos empresários do ramo de agronegócios, Cuiabá oferece boa infraestrutura de serviços e de hospedagens. Quem sai ganhando são os turistas que fazem da capital mato-grossense a porta de entrada para o Pantanal e a Chapada dos Guimarães.
Boa mesa: Farofa de banana e paçoca de pilão acompanham peixe típico - Foto: Werner Zotz - Embratur
Casa do Artesão reúne trabalhos típicos produzidos em todo o estado.
Independente do motivo da viagem, é obrigatório conhecer alguns bons restaurantes da cidade. Entre eles estão os estrelados Al Manzul, um dos melhores de cozinha árabe do Brasil; e o Mahalo, sofisticado em todos os estilos - do ambiente ao cardápio contemporâneo.
Na hora de saborear as delícias típicas pantaneiras, siga para a Biba's Peixaria. O carro-chefe é o rodízio de peixes, que traz mojica de pintado (um ensopado à base de mandioca), pintado à milanesa e grelhado, e costela de pacu frita, conhecida como ventrecha. Os acompanhamentos não poderiam ser mais perfeitos: pirão, farofa de banana, salada e arroz. Encerre os trabalhos degustando o furundu, um docinho tradicional de Cuiabá feito com mamão verde, rapadura e canela.
Para fazer a digestão, siga para a Casa do Artesão, um casarão de 1910 dividido em salas para a venda de artesanato de todo o estado. Em cada ambiente, uma temática - de cerâmica a licores caseiros, passando por tecelagem, artefatos indígenas e doces. Já os trabalhos indígenas são encontrados na lojinha da Funai. Há peças de tribos variadas, como Xavante, Karajá e Pataxó, além das 16 etnias do Parque do Xingu. Merecem destaques os colares, as cestas, as bolsas de palha, e os chocalhos.
Vale ressaltar que Cuiabá tem um dos climas mais quentes do país, com média anual de 26 graus. De agosto a outubro, os termômetros chegam fácil aos 40 graus. Não deixe de trazer roupas leves e, no caso de esticar a viagem até o Pantanal, tome vacina contra a febre amarela dez dias antes do embarque.

Nenhum comentário:

Postar um comentário