CUIABÁ
– MT: PORTAL DA AMAZÔNIA
Cuiabá, conhecida como o
“Portal da Amazônia” é também uma das principais portas de entrada para o
Pantanal, que nasce em Mato Grosso. Irrigado principalmente pelos rios
Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e Vermelho, o Pantanal - Reserva da Biosfera e
Patrimônio Natural da Humanidade -, é rico em diversidade de fauna e flora. Na
estação das chuvas, considerada a melhor época para visitas, fica inundado pelas
águas do rio Paraguai, criando um ecossistema que abriga milhares de espécies
de peixes, aves, répteis e mamíferos. Contato com o homem pantaneiro e sua
cultura peculiar, focagem de animais, cavalgadas e pesca esportiva são algumas
das atividades mais apreciadas no Pantanal.
A cerca de 50 km da zona
urbana da capital, está localizado o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
Com acesso pela rodovia MT-251, o Parque tem 70% de sua área no município de
Cuiabá. A Chapada é famosa por suas formações rochosas exuberantes, rios
sinuosos próprios para banho e dezenas de cachoeiras. Ao todo, são mais de 30
pontos turísticos. Um dos mais fascinantes é a cachoeira do Véu de Noiva, com
uma queda que ultrapassa os 70 metros de altura. O Morro de São Jerônimo, o despenhadeiro
do Portão do Inferno, a Cachoeirinha, os rios Mutuca, Claro e Paciência, além
da Casa de Pedra, são alguns dos atrativos.
Em meio a maravilhosas
serras e muito verde, a 85 km de Cuiabá, encontra-se o Hotel Mato Grosso Águas
Quentes. São 70 apartamentos, salas de TV, jogos e reunião, piscinas,
cachoeiras, restaurantes, quadras esportivas e boate num verdadeiro paraíso de
águas termais. Para quem quer adrenalina, praticar o rafting nas corredeiras do
rio Tenente Amaral, em Jaciara (140 km), representa uma experiência
inesquecível. Em Nobres (120 km), estão disponíveis passeios em trilhas
ecológicas, mergulho de flutuação e atividades de ecoturismo.
Cuiabá é a capital de Mato
Grosso. De dimensões continentais, o Estado abriga ainda em seus 906 mil km² de
território, a Amazônia e o Vale do Araguaia, exuberantes cenários que têm fácil
acesso por rodovias pavimentadas e onde se pode chegar mais rapidamente ainda
em vôos regulares de companhias aéreas regionais.
PONTOS TURÍSTICOS DE CUIABÁ
01 - Museu de Pedra Ramis
Buscair.
Onde fica:
Rua Pedro Celestino com
Voluntários da Pátria, centro de Cuiabá.
Por que ir:
Um museu curiosíssimo. Onde
você pode ver cartas e mapas antigos, artefatos indígenas, animais empalhados,
fósseis de peixes, crustáceos, pedras com inscrições rupestres. Antigamente era
chamado de Museu de Pedras, você encontra muitos tipos de rochas, pedras
preciosas e semi-preciosas, aspectos da formação geológica de Mato Grosso.
Quando ir:
Segunda a sexta, de 8h a
18h.
02 - Igreja N. Sra. do
Rosário e Capela São Benedito
A Igreja de Nossa Senhora do
Rosário e São Benedito é uma igreja católica localizada em Cuiabá, capital do
estado brasileiro de Mato Grosso.
A igreja é um dos marcos de
fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em
torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel
Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região.
Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da arquitetura colonial
brasileira e esconde a decoração barroca-rococó nos altares do interior, com
rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país.
Construída
inicialmente com a técnica da taipa de pilão, passou por várias reformas,
incluindo uma que transformou sua fachada em neogótica, entre as décadas de
1920 e 1980, quando foi reformada e a arquitetura colonial resgatada. Tombada
em 1975 pelo IPHAN, em 1987 pela Fundação Cultural de Mato Grosso e incluída no
perímetro tombado do Centro Histórico de Cuiabá em 1993, é palco da Festa de
São Benedito, mais longa festa religiosa do estado.
03 - Basílica Sr. Bom Jesus
de Cuiabá
Construída em 1722,
inicialmente de pau-a-pique, a igreja matriz de Cuiabá, dedicada ao Senhor Bom
Jesus, foi reconstruída em taipa entre 1739 e 1740, enquanto a primeira torre
sineira data de 1769. Ela tornou-se sede da prelazia em 6 de dezembro de 1745,
sendo elevada à diocese de Cuiabá em 15 de julho de 1826. Em 1868, passou por
uma reforma que lhe alterou a torre e a fachada, novamente modificadas na década
de 1920, ao mesmo tempo que a segunda torre era construída. Em 5 de abril de
1910, a diocese foi elevada à arquidiocese.
Com o pensamento
modernizante vigente na década de 1960, tomou-se a decisão de demoli-la, o que
ocorreu em 25 de setembro de 1968, somente após várias cargas de dinamite, ato
que por vários anos foi lembrado e lamentado. No lugar da antiga igreja foi
construído um templo novo, de concreto armado, obra que começou pela
capela-mor, aos fundos, antes mesmo da demolição completa da antiga igreja, e
foi inaugurada em 24 de maio de 1973. Ela foi declarada basílica menor em 15 de
novembro de 1974.
04 - Palácio da Instrução
Palácio da Instrução construído em 1913, no
estilo neoclássico, inicialmente abrigava os colégios Pedro Celestino e Liceu
Cuiabano. Atualmente é a sede da Secretaria Estadual de Cultura, do Museu de
História Natural e Antropologia e da Biblioteca Pública.
O Palácio passou por reformas recentes.
Localizado na região central de Cuiabá ao lado da Catedral Metropolitana, na
época Natalina recebe iluminação especial e é palco de diversas atrações
culturais. End. Praça da República, 151, Centro. Fone:(65) 3321-3391.
05 - Casa Cuiabana
Espaço cultural voltado para
a promoção de atividades como: resgate das tradições religiosas cuiabanas,
divulgação e preservação dos costumes alimentares, datas comemorativas, eventos
culturais e oficinas.
Localizada na Rua General
Valle, a Casa Cuiabana é uma construção colonial em taipa e adobe, sobre
alicerces em pedra canga. Um dos detalhes interessante dessa edificação é a
manutenção da ambiência de um quintal cuiabano tradicional.
Seu projeto foi executado
para funcionar como um espaço cultural de uso múltiplo, contando, inclusive,
com um Teatro de Arena que se configura como mais uma alternativa para os
grupos artísticos regionais. Constitui um dos mais expressivos exemplares
arquitetônicos da Cuiabá do século XVIII. Seu tombamento foi feito através da
portaria 27/83, constando no Diário Oficial do Estado de 13/06/1983.
Coordenadora: Hulda (65)
3613 9236
06 - Centro Geodésico da
América do Sul
O Parque Nacional da Chapada
dos Guimarães está localizado entre o Atlântico e o Pacífico onde se encontra o
centro geodésico da América do Sul. Sua paisagem é caracterizada por
gigantescas esculturas de pedra, um céu multicolorido e um corredor eletromagnético,
o qual atrai muitas pessoas sensitivas, por reunir forças eletromagnéticas,
além de ser um antigo pasto de dinossauros há 64 milhões de anos.
Possui 46 sítios
arqueológicos catalogados em seus 33 mil hectares de área onde estão gravadas
inscrições rupestres e pinturas feitas por antepassados. O parque é considerado
um verdadeiro museu a céu aberto, onde foram encontrados ossos de dinossauros
do período Jurássico, fósseis de inúmeros outros animais e conchas, entre
outras preciosidades.
Aspectos culturais e
históricos
Há ocorrência de sítios
arqueológicos e históricos de importância para a humanidade em conhecer um
pouco sobre a vida de seus antepassados. Dentre estes atributos destacam-se:
abrigos sob-rocha e oficinas líticas, com pinturas e gravações rupestres.
Aspectos naturais
Encontra-se sobre uma das
antigas placas tectônicas do planeta além de possuir gigantescas montanhas de
arenito.
Sua vegetação é o Cerrado,
com árvores contorcidas e uma grande variedade de espécies de flores
perfumadas. Também é considerada uma farmácia a céu aberto, por possuir
centenas de ervas medicinais, todas ameaçadas de extinção. Além disso,
encontram-se também algumas espécies, mais características do Cerrado como o
pau-santo; o campo sujo - caracterizado pelo murici - o campo cerrado - marcado
pelas gramíneas e o campo cerrado rupestre - ambiente de diferentes orquídeas e
bromélias.
A fauna tem como
representantes principais os cágados e o jacaré-coroa, além do lobo-guará,
veado-campeiro, gato-palheiro, tamanduá-bandeira e tatu canastra (ameaçado de
extinção), dentre outros.
Clima
De maio a setembro há sol o
dia inteiro e as trilhas tornam-se completamente acessíveis. Entre dezembro e
abril chove muito na região e as trilhas ficam muito perigosas.
Atrações
Possui várias atrações
turísticas constituídas por cachoeiras (Véu da Noiva, Cachoeirinha), sítios
arqueológicos e monumentos históricos. A melhor época para a visitação é de
novembro a julho, devido ao período de seca.
Infra-estrutura
O Parque é aberto à
visitação todos os dias da semana, das 8:00 às 17:00 h e é cobrada uma pequena
taxa para entrar no parque.
Possui ainda um centro de
visitantes e sede do Ibama. Os ambientes do parque podem ser visitados por
várias trilhas. A 9 km do parque tem o município Chapada dos Guimarães, com
hotéis, pousadas, restaurantes e centro de informações turísticas.
Objetivos específicos
Proteção os ecossistemas de
Savanas e Matas semi-decíduas, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos
históricos e ainda as cabeceiras dos vários rios que compõem as bacias do Alto
Paraguai e Amazônica.
Decreto e data de criação
Foi criado pelo Decreto n.º
97.656 de 12.04.1989
Endereço para
correspondência
Av. Rubens de Mendonça s/n -
CPA/IBAMA/MT
78055.500 - Cuiabá - MT
Telefone: (65) 649-4094
07 - Igreja do Bom Despacho
A Igreja de Nossa Senhora do
Bom Despacho é uma igreja com características neogóticas, localizada no
município brasileiro de Cuiabá, estado de Mato Grosso. A igreja, dedicada a
Nossa Senhora do Bom Despacho, está localizada no alto do Morro do Seminário,
ao lado do Seminário da Conceição.
Uma igreja dedicada à Nossa
Senhora foi uma das primeiras a serem levantadas em Cuiabá, neste mesmo local,
ainda no século XVIII. A construção atual, entretanto, data de 1918, iniciada
durante a presidência estadual de Dom Francisco de Aquino Correia, que também
era arcebispo de Cuiabá na época. Tombada pelo Estado em 1977, passou por
processo de reforma recentemente, tendo sido reaberta em 2004.
08 - Museu de Arte Sacra
Adentrar nos corredores do
Museu de Arte sempre proporciona aos visitantes uma imersão na história
religiosa e cultural de Mato Grosso. Atuando na sistemática de rotatividade do
acervo, o Museu abriu as portas no dia 07 deste mês com uma exposição sobre o
Arcebispo Francisco de Aquino Correa, Dom Aquino. Os objetos que pertenceram ao
bispo mais jovem do mundo fazem parte do acervo do Museu e estão em exposição a
partir desta terça, dia 07.
Nascido em 1885, Francisco
de Aquino Correa começou seus estudos no Colégio São Sebastião, em Cuiabá, e
logo foi para o Seminário Nossa Senhora da Conceição, onde morou por 30 anos,
local que abriga o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. Figura importante na
história mato-grossense, religiosa, cultural e política. Foi governador do
estado, arcebispo da capital, poeta e escritor, primeiro mato-grossense a
pertencer à Academia Brasileira de Letras, foi também um dos principais
incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto
Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Seus pertences, pessoais e
eclesiásticos, são de grande riqueza histórica e cultural, de valor
inestimável.
A exposição conta com
objetos pessoais como tinteiro, bengalas, guarda chuva, escova dental e caneca,
a parte eclesiástica, com seus paramentos religiosos, a trajetória do Arcebispo
contada através de 28 fotos que o retratam em diversas ocasiões, como o curso
de Filosofia que fez em Roma, momentos com seus familiares, amigos, seminaristas
e personalidades da política, como Marechal Rondon, o na época Presidente da
República, Eurico Gaspar Dutra, dentre outros. Entre as peças em exposição,
também haverá telas com reproduções de Dom Aquino em aquarela e óleo sobre
tela. Além dos pertences, o mobiliário do quarto do Arcebispo também poderá ser
conferido na exposição: guarda-roupa, cômoda, escrivaninha e catri.
Durante a exposição, as
escolas que agendarem para visitar o museu poderão fazer a oficina de argila.
Nesta atividade, os estudantes, após a visita guiada confeccionarão peças em
argila que remetem aos objetos vistos durante a exposição. A oficina tem como
objetivo propor um convite a diversão e descontração como também uma forma de
assimilar o conhecimento adquirido com o passeio.
O Museu de Arte Sacra de
Mato Grosso está localizado na Praça do Seminário, número 310, ao lado da
Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, em frente a Santa Casa de
Misericórdia. Aberto ao público de terça
a sábado, das 13h às 18h, a entrada é gratuita e conta com visita guiada. Em
relação às escolas, o Agendamento Escolar deve ser feito com antecedência pelo
telefone: 3028-6285
Serviço:
Evento: Exposição Dom Aquino
Quando: 07/06 a 27/08 de
terça a sábado das 13h às 18h
Agendamento Escolar: 9h às
11h e das 13h às 18h (é necessário agendar)
Onde: Museu de Arte Sacra de
MT - Praça do Seminário, Prédio do Seminário da Conceição, 310. Dom Aquino.
Cuiabá-MT.
Quanto: Gratuito
Informações ao público:
3028-6285
Acesse: www.acaocultural.com
09 - Arsenal de Guerra
Remonta ao "Real Trem
de Guerra", criado em 1818 por Carta Régia de João VI de Portugal, que se
constituía em um estabelecimento militar para o fabrico, reparo e depósito de
armamento na então Província do Mato Grosso. As obras para a construção do
edifício foram iniciadas em 1819, no governo do 9º e último Capitão General do
Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho, estando concluídas
em 1832, quando foi inaugurado. No ano anterior, por determinação do governo
regencial, havia sido criado o "Arsenal de Guerra da Província de Mato
Grosso" (15 de novembro de 1831).
O edifício foi
posteriormente ampliado e remodelado. Os varandões dos flancos foram
construídos em 1848. Atualmente em bom estado de
conservação, encontra-se tombado pela Portaria nº 63/83, publicada em Diário
Oficial em 9 de janeiro de 1984, constituindo o Espaço Cultural SESC na cidade.
10 - Igreja São Gonçalo
Histórico: A edificação da
primeira Capela na Freguesia de D. Pedro II deveu-se aos esforços do Dr. José
Carlos Pereira, terceiro Juiz do Foro de Minas de Cuiabá, depois ouvidor da
Vila do Bom Jesus de Cuiabá, cargo este ocupado em substituição a Luiz de
Azevedo Sampaio. Ao assumir o cargo de ouvidor-Geral, fez uma visita de
inspeção à Freguesia, onde se constatou a situação da capela em estado de
abandono. Iniciou a construção da Igreja em 1782 e, ali celebrou-se a missa
inaugural na manhã de 15/11/1782. Durante a Guerra do Paraguai para lá foram
transferidas imagens dos fortes de Coimbra e Corumbá. Ao longo dos anos, o
templo passou por diversas reformas até chegar a composição arquitetônica que
começa a ser definida em 1894 com a chegada da Missão Salesiana em Mato Grosso,
dando-lhe o estilo neoclássico. Em 1916 foi incorporado seu ultimo adereço a
imagem do Cristo Redentor.
Construção: 1782.
Estilo: Colonial/neoclássico
Ocupação Atual: Igreja
católica
Tombamento: Portaria nº
74/87 D.O. 04/11/87.
Situação atual: bom estado
de conservação.
11 - Casa do Artesão
Situada na Rua 13 de junho,
no bairro do Porto, a Casa do Artesão tem uma bela amostra da cultura mato-grossense.
Há um Museu do Artesanato com exposição permanente de peças caboclas e indígenas.
O turista pode comprar souvenirs.
Endereço: 13 de junho -
Porto - Cuiabá - MT.
12 - Museu do Rio
O Museu do Rio Cuiabá
construído em 1899 e tombado pelo governo do Estado em 1983, o Mercado do Peixe
perdeu ao longo do tempo suas características originais. Recuperado pela
Prefeitura Municipal de Cuiabá em 1999, ano em que se completou centenário de
sua construção, o imóvel passou a abrigar o Museu do Rio Cuiabá "Hid
Alfredo Scaff".
A iniciativa vem contribuir
para a recuperação da memória do bairro do Porto e dos municípios da beira do
rio Cuiabá. Administrado pela Secretaria da Cultura, o Museu do Rio Cuiabá
possui linhas de ação que garantem sua efervescência cultural e vem se transformando
em polo criador e articulador de vivências e pesquisas sobre a arte e a cultura
popular mato-grossense.
13 - Comunidade São Gonçalo
São Gonçalo é um lugar
encantador, situado à margem do Rio Cuiabá. Conta a história que, ali, foi o
lugar que originou a cidade. Há controvérsias. Mas o lugar não tem nada com
isso e não perde em importância e rara beleza.
Onde fica
Bairro São Gonçalo. Pegue a
Avenida Fernando Correia no sentido Saída para São Paulo. Logo após a ponte
sobre o Rio Coxipó.
Por que ir
É uma comunidade que
concentra grandes artesãos, ceramistas, redeiras, cantadores e dançadores do
Siriri e do Cururu. Cultuam a cultura cuiabana de raiz, ribeirinha e popular. É
um lugar para se comprar artigos produzidos pela comunidade, diretamente dos
produtores/criadores. Uma rua sinuosa como as curvas do rio segue margeando as
casas de grandes quintais e frondosas mangueiras. Banquinhos de madeira ficam
disponíveis para se sentar nas barrancas do Rio Cuiabá e curtir bastante a paz
do espírito derramando olhares à paisagem que expõe um pôr-do-sol deslumbrante.
Religiosidade e aspectos lendários marcam as rodas e encontros que sempre estão
fazendo. Tem um restaurante com comida regional, peixes, arroz com carne-seca,
farofa de banana, paçola de pilão, licor de pequi...
Quando ir
A qualquer momento. Escolha
a luz: nascer ou pôr-do-sol são especiais.
14 - Museu Rondon - Museu do
Índio
O Museu Rondon foi criado em
1972 para ser um centro de indigenismo, pesquisa e divulgação das culturas
indígenas em Mato Grosso. Seu acervo atual ultrapassa mil peças, incluindo adornos
plumários, indumentárias, armas, artefatos de ritual mágico, cerâmicas,
instrumentos musicais, tecelagem, trançados, utensílios, etc, além do material
fotográfico retratando o cotidiano das aldeias. Seu nome é um tributo ao
matogrossense marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, pela sua determinação
na defesa dos direitos indígenas.
Foi a proximidade com os
índios que levou à formação do acervo de peças de uso tradicional, coletadas
diretamente nas aldeias. No seu interior, o Museu Rondon buscou colocar o
visitante em contato com o ambiente mais íntimo da casa indígena, retratando-a
na singela distribuição dos objetos: as redes, a terra batida, a lenha, o fogo.
Ao lado do prédio do Museu, no Parque Aquático, em meio aos coqueiros e à
sombra das árvores do cerrado, foi construída uma casa indígena no modelo
ovalado xinguano, que exigiu dos índios Bakairi a recuperação da sua própria
memória. Com uma média anual de mais de 6 mil visitantes, recebe principalmente
estudantes da rede de ensino de 1º e 2º graus.
15 - Mini zoológico – UFMT
Uma área no campus
universitário, com animais e aves do Pantanal para estudos e
pesquisas, com
acesso livre.
Horário: terça-feira à
domingo das 7hs30min às 11hs30min e 13hs às 18hs Voltar a cidade Cuiabá (MT)
DICAS GASTRONÔMICAS
Bastante frequentada pelos
empresários do ramo de agronegócios, Cuiabá oferece boa infraestrutura de
serviços e de hospedagens. Quem sai ganhando são os turistas que fazem da
capital mato-grossense a porta de entrada para o Pantanal e a Chapada dos
Guimarães.
Boa mesa: Farofa de banana e
paçoca de pilão acompanham peixe típico - Foto: Werner Zotz - Embratur
Casa do Artesão reúne
trabalhos típicos produzidos em todo o estado.
Independente do motivo da
viagem, é obrigatório conhecer alguns bons restaurantes da cidade. Entre eles
estão os estrelados Al Manzul, um dos melhores de cozinha árabe do Brasil; e o
Mahalo, sofisticado em todos os estilos - do ambiente ao cardápio
contemporâneo.
Na hora de saborear as
delícias típicas pantaneiras, siga para a Biba's Peixaria. O carro-chefe é o
rodízio de peixes, que traz mojica de pintado (um ensopado à base de mandioca),
pintado à milanesa e grelhado, e costela de pacu frita, conhecida como
ventrecha. Os acompanhamentos não poderiam ser mais perfeitos: pirão, farofa de
banana, salada e arroz. Encerre os trabalhos degustando o furundu, um docinho tradicional
de Cuiabá feito com mamão verde, rapadura e canela.
Para fazer a digestão, siga
para a Casa do Artesão, um casarão de 1910 dividido em salas para a venda de
artesanato de todo o estado. Em cada ambiente, uma temática - de cerâmica a
licores caseiros, passando por tecelagem, artefatos indígenas e doces. Já os
trabalhos indígenas são encontrados na lojinha da Funai. Há peças de tribos
variadas, como Xavante, Karajá e Pataxó, além das 16 etnias do Parque do Xingu.
Merecem destaques os colares, as cestas, as bolsas de palha, e os chocalhos.
Vale ressaltar que Cuiabá
tem um dos climas mais quentes do país, com média anual de 26 graus. De agosto
a outubro, os termômetros chegam fácil aos 40 graus. Não deixe de trazer roupas
leves e, no caso de esticar a viagem até o Pantanal, tome vacina contra a febre
amarela dez dias antes do embarque.