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sábado, 4 de janeiro de 2014

BOA VISTA - CAPITAL DE RORAIMA




Vista Aérea de Boa Vista. Foto: Reprodução/TVRR
Roraima está localizado no extremo norte do país, tendo o Monte Caburaí como ponto mais setentrional do Brasil. Medição feita em 1985 comprovou que a grande serra, com 1.465 metros de altura, esta acima do Oiapoque. Terra repleta de simbolismos, o nome Roraima significa Corajosa Mãe dos Ventos. A capital do estado, Boa Vista, surgiu no século 19, e teve origem no pequeno povoado existente às margens do rio Branco. Na cidade, pode-se observar a perfeita geometria de suas ruas e avenidas, projetada pelo arquiteto, que se inspirou nas linhas da capital francesa.

Boa Vista capital do Estado de Roraima, única capital brasileira localizada totalmente ao norte da linha do Equador. Tem uma população de 261.000 habitantes. O município é plano em quase sua totalidade, o que favorece sua organização. Apenas 10% de suas terras possuem uma pequena inclinação.
O turismo ainda é mais frequente no interior, a cidade de Boa Vista é ponto de partida para os vários roteiros de eco turismo pela selva amazônica.
Boa Vista foi o primeiro povoamento caracteristicamente urbano de Roraima, por isso sua história confunde-se com a do estado de Roraima, fundada no século XIX, em 1830, pelo capitão Inácio Lopes de Magalhães, quando inúmeras fazendas estabeleceram-se ao longo dos rios da bacia do rio Branco.
Em 1858 a povoação foi elevada a categoria de vila, com o nome de Freguesia Nossa Senhora do Carmo, em 9 de julho de 1890 a freguesia foi elevada à categoria de sede de um novo município denominado Boa Vista do Rio Branco.
O município de Boa Vista pertencia ao extinto município amazonense de Moura, que desapareceu em 1943 quando da criação do território do Rio Branco.
Boa Vista é a capital de Estado mais setentrional do país. Está localizada há margem direita do rio Branco. É uma cidade planejada com ruas largas e disposta, no centro, em formato radial, dando a aparência de um leque.
 Distâncias Rodoviárias
Manaus: 758 km               
São Paulo: 4756 km
Brasília: 4275 km
Porto Alegre: 5348 km
Fortaleza: 6548 km
Caracas: 1.582 km
Puerto La Cruz/Ilha de Margarita: 1.330 km
Puerto Ordaz: 862 km
Santa Elena de Uairón: 220 km
Georgeown (Guiana): 641 km
Lethem: 125 km

Pontos Turísticos de BOA VISTA

Alguns dos atrativos naturais da cidade são as praias de água doce que se formam no período de seca (outubro a março), como o nível das águas do rio Branco diminui em toda a sua extensão. Há fotos dessas praias no site  www.boavista.rr.gov.br (galeria de fotos).
Boa Vista é a terceira cidade do Norte a implantar a coleta seletiva do lixo seco, sendo que as primeiras experiências piloto para implantar a coleta foram estimuladas justamente nas praias, junto aos banhistas. Nos últimos três anos, o horto municipal produziu mais de 300 mil mudas de árvores e outras plantas. Parte do plantio foi feito próximo aos cursos d'água.




PRAIA DA ÁGUA BOA

Localizada a 15 km do centro da cidade, às margens do rio Cauamé. Suas águas são límpidas. Cercadas por vegetação típica da Amazônia estão as praias do Caçari, Curupira, Polar e Cauamé, todas dotadas de infraestrutura de apoio e serviços de bares e restaurantes.




Além de ser a porta de entrada para vários pontos turísticos (Parque Nacional do Monte Roraima, Serra do Tepequém, Pedra Pintada, Monte Caburaí, Ilha de Maracá - há um resumo de cada um deles no site www.boavista.rr.gov.br /Conheça Boa Vista), a cidade possui inúmeros atrativos para o turismo. Um deles é o folclore riquíssimo. Em Boa Vista, as festas juninas com arraiais e as disputas das quadrilhas são bastante tradicionais. As pessoas se vestem com roupas típicas, apresentam suas danças com coreografia retratando as festas do interior e histórias que relatam desde a conquista das damas pelo cavalheiro até o casamento.
Sendo habitada por uma população bem miscigenada, Boa Vista possui artesanato riquíssimo, com fortes características indígenas. Os índios confeccionam peças artesanais com grande perfeição, criatividade e uma riqueza de detalhes surpreendente, tornando-as verdadeiras obras de arte. O destaque é para a cerâmica fabricada pelos índios Macuxis; os cintos de sementes de imbaúba, do povo Wai-wai; as peneiras de arumã, da tribo yanomami; os trabalhos em madeira, palha e fibra e as esculturas em pedra sabão. Também são comumente usadas no artesanato indígena: o cipó, a jacitara, escada de jabuti (tipo de cipó), o
bambu, a fibra de buriti, a fibra de abacate e açaí, o mulugu, o junco, etc. Colares e Pulseiras de sementes são confeccionados com fios de algodão cru, sementes de imbaúba-braba tingidas com urucum, mangarataia, salva do campo, crajirú ou jenipapo.


Boa Vista é uma das cidades mais lindas da região Norte. Possui ruas ajardinadas e lindas praças com infraestrutura para vários tipos de esporte. Há até mesmo quadras públicas de tênis na cidade. A população costuma praticar esportes ao ar livre, à noite, através do Projeto Academia Aberta, que é um projeto esportivo da Prefeitura que funciona nas duas principais praças, com aeróbica, step e animadas coreografias de dança.
Na culinária regional, é fácil perceber a predominância da cultura indígena, que é muito apreciada pelos turistas graças ao seu exuberante tempero. Paçoca com banana, Mugica de peixe, Damurida de Carne dianteira do boi, da caça e do peixe são alguns pratos típicos.
Nos arraiais, temos as comidas típicas como tacacá, paçoca, tapioca etc. São vários dias de festa e essa é uma boa oportunidade para o turista conhecer as tradições da região Norte. Há também apresentação de grupos folclóricos como o boi bumbá, que também existe na região.



                                                 Orla Taumanan
Às margens do rio Branco, a Orla Taumanan, no Centro Histórico da cidade, merece ser visitada. Nas duas plataformas, Meremê, que significa arco-íris na língua macuxi, e Weiquepá, ou seja, nascer do sol, bares, lanchonetes e restaurantes. Geralmente aos finais de semana, há shows de artistas locais.
Costuma-se dizer que Boa Vista vivia de costas para o rio e, após a construção da Orla, passou a admirá-lo todos os dias. 
A denominação Taumanan foi uma homenagem aos índios macuxi e significa paz.
                                                      Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo
Construção importante, a Matriz Nossa Senhora do Carmo foi a primeira igreja construída na Bacia do Rio Branco e é reconhecida como patrimônio histórico de Boa Vista. De 2005 a 2007, foi totalmente restaurada, preservando as características germânicas originais da década de 1920, quando foi reconstituída pelos padres Beneditinos, que a tornaram única em toda a região amazônica.
Durante a restauração da arquitetura, foram descobertas as pinturas originais das paredes, que contaram com o delicado trabalho de restauradores da Secretaria de Cultura do Amazonas. A edificação está localizada no Centro Histórico de Boa Vista.


                 Intendência
O edifício, localizado no Centro Histórico da cidade, é uma réplica da primeira Intendência, prédio construído em 1900 para sediar a administração, quando Roraima ainda era província do Amazonas. Devido a um incêndio, em 1958, o prédio original foi destruído.

Ela também funcionou como a primeira prefeitura e foi construída às margens do rio Branco, principal via de acesso à cidade na época.
No prédio funciona o Centro de Informações Turísticas da Prefeitura, para incentivar o desenvolvimento do turismo e valorizar a cultura e a arte regionais.

                Complexo Ayrton Senna
O Complexo Ayrton Senna conta 75 mil metros quadrados de área urbanizada e corta a parte central de Boa Vista. A área, completamente arborizada, conta com quiosques de sucos, guaranás, sorvetes, bares e restaurantes, que variam entre comidas típicas e chinesas.

Há também quadras de vôlei, campos de futebol de areia, espaços para ginástica, parques infantis, quadra de basquete e de tênis e uma quadra de futebol de salão e society. O espaço também possui pistas de cooper, bicicross e de carrinhos de kart.

Praça das Artes
A Praça das Artes também está inserida no Complexo Airton Senna. Localizada em local estratégico e bem próximo ao Centro, ela conta com lanchonetes, restaurantes, bancas que vendem artesanato local e um parque infantil.
No local é possível se deliciar com a Damurida, um prato indígena local à base de peixe, sal e pimenta.

Praça das Águas
Entre a Praça das Artes e o Velia Coutinho, a Praça das Águas conta com chafarizes. O local reúne principalmente às sextas-feiras, sábados e domingos a população da capital. É lá que está localizado o Portal do Milênio, que marcou a chegada dos anos 2000.

                      Monumento aos pioneiros
No Monumento aos Pioneiros, há elementos étnicos que formam a cultura do povo roraimense, suas tradições e costumes locais. A obra retrata a chegada das primeiras famílias ao Estado, que construíram suas casas às margens do rio Branco.

O painel possui cinco metros de altura por quinze de largura e foi esculpido em concreto e cimento pelo artista plástico roraimense Luiz Canará.
A obra está localizada na Praça Barreto Leite, que leva esse nome em homenagem ao Capitão Fábio Barreto Leite, emissário do Amazonas que deu posse às primeiras autoridades em Boa Vista.
                Monumento ao Garimpeiro
A obra, localizada na Praça do Centro Cívico, foi construída na década de 70 e homenageia uma figura importante na história de Roraima: o garimpeiro. Do início ao final do século passado, a atividade garimpeira foi intensa no Estado e contribuiu para o aumento populacional da unidade da Federação. 
O Monumento está em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, atual sede do Governo do Estado.

ILHA DE MARACÁ
A Ilha de Maracá é uma reserva biológica localizada a 100 km ao norte de Boa Vista, no município de Amajari.
Numa faixa de transição entre a selva amazônica e o cerrado, Maracá abrange cerca de 100. 000 ha de superfície com um relevo basicamente plano que apresenta algumas elevações no centro da ilha. O clima é tropical úmido, com uma estação de chuvas entre abril e setembro e temperatura média de 26° C.
Onça pintada, anta, ariranha e guariba são algumas espécies supostamente ameaçadas de extinção que vivem no local, atraindo a atenção de pesquisadores de várias partes do mundo.
A Ilha possui uma infra-estrutura que dispõe de alojamentos, laboratórios, biblioteca e refeitório para os estudiosos que fazem pesquisas no local. A visitação depende de autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Ibama: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1332. Boa Vista -RR
Fone: (95) 3224- 4011:
Fax: (95) 3224-4847

MONTE CABURAÍ
O ponto extremo norte do país, onde nasce o rio Ailã, impressiona pela beleza de suas corredeiras, além da fauna e flora riquíssimas. A cachoeira do Garã Garã é a mais linda de todas, com queda de 200 metros. Outro verdadeiro tesouro desta serra é uma flor que só pode ser encontrada em suas matas: a Clusia grandiflora.
O Monte Caburaí fica no município de Uiramutã, dentro do Parque Nacional do Monte Roraima. Sua altitude é de 1.465 m e faz fronteira com a República Cooperativista da Guiana. Fica a 80 km do Monte Roraima.
História
Em 1930, o Marechal Cândido Rondon organizou uma expedição ao Monte Caburaí e chegou a afirmar que se tratava do extremo norte do Brasil. Mesmo assim, aquelas terras permaneceram por muito tempo esquecidas e o Oiapoque, no Estado do Amapá, ficou sendo considerado o ponto onde começaria o Brasil. Há alguns anos, descobriu-se que o Caburaí fica ao norte exatamente 84 km a mais do que o Oiapoque.

SERRA DO TEPEQUEM
Além de uma aventura ecológica por trilhas que levam a várias cachoeiras, visitar este local é conhecer também um pouco mais de perto as modificações sofridas pela natureza ao longo dos anos, devido à iintensa exploração de diamantes. A Serra fica no município de Amajarí, a 250 km de Boa Vista.
Com 1.100 m de altura, o Tepequem tem seu topo cortado por um vale onde ficam as cachoeiras do Paiva e Sobral. É mais uma região rica em ecossistemas, onde se encontra grande quantidade de frutas, além de raízes, cascas e folhas.
Outra atração que vale a pena conferir é a cachoeira do Funil, que ganhou esse nome pelo formato que adquiriu depois que foi dinamitada pelos garimpeiros durante a perseguição pelos diamantes. Aos pés do Tepequem está o vale onde há milhares de anos existia um vulcão.
O acesso é pela rodovia BR- 174, com entrada à esquerda no km 100, seguindo pela RR-014, passando pela Vila Brasil – Município de Amajarí.


PEDRA PINTADA

Na reserva indígena São Marcos, um imponente rochedo guarda lembranças de civilizações antigas. Em suas paredes, desenhos e símbolos pintados em cor ocre e vermelha atraem a atenção de turistas, pesquisadores e arqueólogos. Analisando a tinta utilizada, foi possível comprovar que estas pinturas e inscrições devem ter sido feitas há milhares de anos. Representam figuras de animais, seres humanos, astros e outros sinais ainda indecifrados. A pedra tem 60 m de diâmetro por 40 m de altura. As pinturas ficam em três áreas: na caverna (leste), painel principal (sul) e mesa de pedra (sudoeste-oeste). Um dos principais sítios arqueológicos do Estado, a Pedra Pintada fica à margem esquerda do Rio Parimé, a 140 km ao norte de Boa Vista. O acesso é pela BR 174, sentido Venezuela.
Pratos Típicos:
• Paçoca com banana – Carne assada batida no pilão com farinha e servida com banana;
• Caldeirada de peixe – Azeite de Oliva, cheiro verde, cebola,tomate e sal, água e peixe cortado em postas;
• Galinha caipira – Cheiro verde, pimentão cortado, em pedaços pequenos, guisada ao molho pardo;
• Mugica de peixe – Peixe assado no forno com todos os temperos para peixe, desfiado, mugicado (cozido) com farinha branca e azeite;
• Picadinho de carne de sol na nata do leite com legumes - Corta-se a carne de sol, escalda-se para tirar o excesso de sal, cozinha com bastante água e legumes, por fim coloca-se a nata;
• Torta de carne de sol (Mal assada) – carne de sol cozida, batida, temperada  e recheadas com a clara de ovos batidas em neve;
• Damurida: Caldo de carne de boi, de caça ou de peixe com molho de pimenta e verdura. É servida com beiju e farinha;
• Carne de sol regional – carne de sol desfiada e assado na chapa com cebola e manteiga;
• Torta de peixe bodó (cascudo) – carne de peixe cozida, temperada e recheada com claras de ovos batidas em neve;
Bolos/ sobremesas:
Bolo de macaxeira, Bolo de cupuaçu, Farinha de Tapioca, Bolo de Tapioca, Tapioca, Tapioca de coco, pé-de-moleque, castanha.
 Bebidas:
Suco de Buriti, vinho de Buriti, Suco de Açaí, Pajuarú, Caxiri, Aluá, Bacaba, Suco de Cupuaçu.

FOLCLORE

Podemos situar o folclore como ciência da cultura tradicional que estuda os aspectos da cultura popular expresso em crenças, costumes, mitos, lendas, música, poesia, provérbios, enfim, a sabedoria popular e anônima.
As manifestações folclóricas habitualmente nascem no seio de uma comunidade ou são oriundas de outras plagas que, circulando no meio do povo são por este aceitas, adaptadas e assimiladas como sua, tornando-se imemoriais.

Em termos de cultura folclórica Roraimense, não se pode fugir da análise dos elementos formadores básicos: Indígena, luso e Nordestino, que deram estrutura aos mitos e lendas, danças, folguedos, crenças, etc.
A cultura portuguesa e nordestina aqui introduzida pelos colonizadores desde o século XVIII, especialmente a última, teve grande influência nos costumes, no linguajar e em todas as demais manifestações culturais do povo. De modo que o folclore nordestino, com algumas variantes, naturalmente.
É válido acrescentar que, embora os nossos usos e costumes sejam o mesmo da Amazônia e semelhantes aos do Nordeste, constata-se, porém a existência de certas peculiaridades que são próprias da região.
Houve época em que as gerações mais antigas de Roraima cultivavam com cuidado as tradições folclóricas através da promoção de festas, cultos populares, saraus e folguedos infantis que além de serem meio espontâneo para a distração, serviam também para manter vivas as tradições da terra.
As festas religiosas eram os grandes eventos da época, especialmente as novenas de N.S do Carmo e de São Sebastião e por consequência os arraiais: muito prestigiados por toda população. No encerramento, um verdadeiro testemunho de fé: O povo inteiro rezando fervorosas preces acompanhavam o andor enfeitado de flores e rodeado de crianças vestidas de anjos. Os pagadores de promessas se apresentavam descalços, maltrapilhos, com potes e pedras sobre a cabeça, com velas acesas, ou trajando as vestes de um santo, geralmente São Sebastião.
Na quadra junina a pequena cidade tomava um ar festivo, se ornamentava para homenagear os santos do mês. Eram noites iluminadas por imensas fogueiras, com fogos de artifício cruzando o céu numa profusão de cores e de luz. Noites de milho verde, de canjica, pé-de-moleque, batata doce e mungunzá. Noites de adivinhações, de passar de compadre ao redor da fogueira. Noites de sanfoneiro, de dança de chote e quadrilha. Noites de boi-bumbá com vaqueiros e índios enfeitados e com suas figuras folclóricas: Catirina e Cazumbá. Noites de festas, de riso, de alegria contagiante.
Em Boa Vista são tradicionais as festas juninas com arraiais e as disputas das quadrilhas, em que os grupos, todos vestidos com roupas típicas, apresentam suas danças com coreografia retratando as festas do interior e histórias que relatam desde a conquista das damas pelo cavalheiro até o casamento, sempre mostrando o lado humorístico. Nos arraiais temos as comidas típicas como tacacá, paçoca, tapioca etc., e os jogos e brincadeiras como subir no pau de sebo e pescarias.







domingo, 22 de abril de 2012

CAPITAIS DO BRASIL DE A a V: CUIABÁ - MT PORTAL DA AMAZÔNIA


CUIABÁ – MT: PORTAL DA AMAZÔNIA


Cuiabá, conhecida como o “Portal da Amazônia” é também uma das principais portas de entrada para o Pantanal, que nasce em Mato Grosso. Irrigado principalmente pelos rios Paraguai, São Lourenço, Cuiabá e Vermelho, o Pantanal - Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade -, é rico em diversidade de fauna e flora. Na estação das chuvas, considerada a melhor época para visitas, fica inundado pelas águas do rio Paraguai, criando um ecossistema que abriga milhares de espécies de peixes, aves, répteis e mamíferos. Contato com o homem pantaneiro e sua cultura peculiar, focagem de animais, cavalgadas e pesca esportiva são algumas das atividades mais apreciadas no Pantanal.

A cerca de 50 km da zona urbana da capital, está localizado o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Com acesso pela rodovia MT-251, o Parque tem 70% de sua área no município de Cuiabá. A Chapada é famosa por suas formações rochosas exuberantes, rios sinuosos próprios para banho e dezenas de cachoeiras. Ao todo, são mais de 30 pontos turísticos. Um dos mais fascinantes é a cachoeira do Véu de Noiva, com uma queda que ultrapassa os 70 metros de altura. O Morro de São Jerônimo, o despenhadeiro do Portão do Inferno, a Cachoeirinha, os rios Mutuca, Claro e Paciência, além da Casa de Pedra, são alguns dos atrativos.

Em meio a maravilhosas serras e muito verde, a 85 km de Cuiabá, encontra-se o Hotel Mato Grosso Águas Quentes. São 70 apartamentos, salas de TV, jogos e reunião, piscinas, cachoeiras, restaurantes, quadras esportivas e boate num verdadeiro paraíso de águas termais. Para quem quer adrenalina, praticar o rafting nas corredeiras do rio Tenente Amaral, em Jaciara (140 km), representa uma experiência inesquecível. Em Nobres (120 km), estão disponíveis passeios em trilhas ecológicas, mergulho de flutuação e atividades de ecoturismo.

Cuiabá é a capital de Mato Grosso. De dimensões continentais, o Estado abriga ainda em seus 906 mil km² de território, a Amazônia e o Vale do Araguaia, exuberantes cenários que têm fácil acesso por rodovias pavimentadas e onde se pode chegar mais rapidamente ainda em vôos regulares de companhias aéreas regionais.



PONTOS TURÍSTICOS DE CUIABÁ



01 - Museu de Pedra Ramis Buscair.


Onde fica:
Rua Pedro Celestino com Voluntários da Pátria, centro de Cuiabá.
Por que ir:
Um museu curiosíssimo. Onde você pode ver cartas e mapas antigos, artefatos indígenas, animais empalhados, fósseis de peixes, crustáceos, pedras com inscrições rupestres. Antigamente era chamado de Museu de Pedras, você encontra muitos tipos de rochas, pedras preciosas e semi-preciosas, aspectos da formação geológica de Mato Grosso.
Quando ir:
Segunda a sexta, de 8h a 18h.



02 - Igreja N. Sra. do Rosário e Capela São Benedito



A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito é uma igreja católica localizada em Cuiabá, capital do estado brasileiro de Mato Grosso.

A igreja é um dos marcos de fundação da cidade de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região. Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da arquitetura colonial brasileira e esconde a decoração barroca-rococó nos altares do interior, com rica talha dourada e prateada, única com esses detalhes no país. 

Construída inicialmente com a técnica da taipa de pilão, passou por várias reformas, incluindo uma que transformou sua fachada em neogótica, entre as décadas de 1920 e 1980, quando foi reformada e a arquitetura colonial resgatada. Tombada em 1975 pelo IPHAN, em 1987 pela Fundação Cultural de Mato Grosso e incluída no perímetro tombado do Centro Histórico de Cuiabá em 1993, é palco da Festa de São Benedito, mais longa festa religiosa do estado.


03 - Basílica Sr. Bom Jesus de Cuiabá





Construída em 1722, inicialmente de pau-a-pique, a igreja matriz de Cuiabá, dedicada ao Senhor Bom Jesus, foi reconstruída em taipa entre 1739 e 1740, enquanto a primeira torre sineira data de 1769. Ela tornou-se sede da prelazia em 6 de dezembro de 1745, sendo elevada à diocese de Cuiabá em 15 de julho de 1826. Em 1868, passou por uma reforma que lhe alterou a torre e a fachada, novamente modificadas na década de 1920, ao mesmo tempo que a segunda torre era construída. Em 5 de abril de 1910, a diocese foi elevada à arquidiocese.

Com o pensamento modernizante vigente na década de 1960, tomou-se a decisão de demoli-la, o que ocorreu em 25 de setembro de 1968, somente após várias cargas de dinamite, ato que por vários anos foi lembrado e lamentado. No lugar da antiga igreja foi construído um templo novo, de concreto armado, obra que começou pela capela-mor, aos fundos, antes mesmo da demolição completa da antiga igreja, e foi inaugurada em 24 de maio de 1973. Ela foi declarada basílica menor em 15 de novembro de 1974.


04 - Palácio da Instrução



    Palácio da Instrução construído em 1913, no estilo neoclássico, inicialmente abrigava os colégios Pedro Celestino e Liceu Cuiabano. Atualmente é a sede da Secretaria Estadual de Cultura, do Museu de História Natural e Antropologia e da Biblioteca Pública.

     O Palácio passou por reformas recentes. Localizado na região central de Cuiabá ao lado da Catedral Metropolitana, na época Natalina recebe iluminação especial e é palco de diversas atrações culturais. End. Praça da República, 151, Centro. Fone:(65) 3321-3391.



05 - Casa Cuiabana



Espaço cultural voltado para a promoção de atividades como: resgate das tradições religiosas cuiabanas, divulgação e preservação dos costumes alimentares, datas comemorativas, eventos culturais e oficinas.

Localizada na Rua General Valle, a Casa Cuiabana é uma construção colonial em taipa e adobe, sobre alicerces em pedra canga. Um dos detalhes interessante dessa edificação é a manutenção da ambiência de um quintal cuiabano tradicional.

Seu projeto foi executado para funcionar como um espaço cultural de uso múltiplo, contando, inclusive, com um Teatro de Arena que se configura como mais uma alternativa para os grupos artísticos regionais. Constitui um dos mais expressivos exemplares arquitetônicos da Cuiabá do século XVIII. Seu tombamento foi feito através da portaria 27/83, constando no Diário Oficial do Estado de 13/06/1983.
Coordenadora: Hulda (65) 3613 9236



06 - Centro Geodésico da América do Sul




O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está localizado entre o Atlântico e o Pacífico onde se encontra o centro geodésico da América do Sul. Sua paisagem é caracterizada por gigantescas esculturas de pedra, um céu multicolorido e um corredor eletromagnético, o qual atrai muitas pessoas sensitivas, por reunir forças eletromagnéticas, além de ser um antigo pasto de dinossauros há 64 milhões de anos.

Possui 46 sítios arqueológicos catalogados em seus 33 mil hectares de área onde estão gravadas inscrições rupestres e pinturas feitas por antepassados. O parque é considerado um verdadeiro museu a céu aberto, onde foram encontrados ossos de dinossauros do período Jurássico, fósseis de inúmeros outros animais e conchas, entre outras preciosidades.

Aspectos culturais e históricos
Há ocorrência de sítios arqueológicos e históricos de importância para a humanidade em conhecer um pouco sobre a vida de seus antepassados. Dentre estes atributos destacam-se: abrigos sob-rocha e oficinas líticas, com pinturas e gravações rupestres.

Aspectos naturais
Encontra-se sobre uma das antigas placas tectônicas do planeta além de possuir gigantescas montanhas de arenito.
Sua vegetação é o Cerrado, com árvores contorcidas e uma grande variedade de espécies de flores perfumadas. Também é considerada uma farmácia a céu aberto, por possuir centenas de ervas medicinais, todas ameaçadas de extinção. Além disso, encontram-se também algumas espécies, mais características do Cerrado como o pau-santo; o campo sujo - caracterizado pelo murici - o campo cerrado - marcado pelas gramíneas e o campo cerrado rupestre - ambiente de diferentes orquídeas e bromélias.
A fauna tem como representantes principais os cágados e o jacaré-coroa, além do lobo-guará, veado-campeiro, gato-palheiro, tamanduá-bandeira e tatu canastra (ameaçado de extinção), dentre outros.

Clima
De maio a setembro há sol o dia inteiro e as trilhas tornam-se completamente acessíveis. Entre dezembro e abril chove muito na região e as trilhas ficam muito perigosas.

Atrações
Possui várias atrações turísticas constituídas por cachoeiras (Véu da Noiva, Cachoeirinha), sítios arqueológicos e monumentos históricos. A melhor época para a visitação é de novembro a julho, devido ao período de seca.
Infra-estrutura
O Parque é aberto à visitação todos os dias da semana, das 8:00 às 17:00 h e é cobrada uma pequena taxa para entrar no parque.

Possui ainda um centro de visitantes e sede do Ibama. Os ambientes do parque podem ser visitados por várias trilhas. A 9 km do parque tem o município Chapada dos Guimarães, com hotéis, pousadas, restaurantes e centro de informações turísticas.

Objetivos específicos
Proteção os ecossistemas de Savanas e Matas semi-decíduas, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos históricos e ainda as cabeceiras dos vários rios que compõem as bacias do Alto Paraguai e Amazônica.
Decreto e data de criação
Foi criado pelo Decreto n.º 97.656 de 12.04.1989
Endereço para correspondência
Av. Rubens de Mendonça s/n - CPA/IBAMA/MT
78055.500 - Cuiabá - MT
Telefone: (65) 649-4094


07 - Igreja do Bom Despacho



A Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho é uma igreja com características neogóticas, localizada no município brasileiro de Cuiabá, estado de Mato Grosso. A igreja, dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho, está localizada no alto do Morro do Seminário, ao lado do Seminário da Conceição.

Uma igreja dedicada à Nossa Senhora foi uma das primeiras a serem levantadas em Cuiabá, neste mesmo local, ainda no século XVIII. A construção atual, entretanto, data de 1918, iniciada durante a presidência estadual de Dom Francisco de Aquino Correia, que também era arcebispo de Cuiabá na época. Tombada pelo Estado em 1977, passou por processo de reforma recentemente, tendo sido reaberta em 2004.



08 - Museu de Arte Sacra


Adentrar nos corredores do Museu de Arte sempre proporciona aos visitantes uma imersão na história religiosa e cultural de Mato Grosso. Atuando na sistemática de rotatividade do acervo, o Museu abriu as portas no dia 07 deste mês com uma exposição sobre o Arcebispo Francisco de Aquino Correa, Dom Aquino. Os objetos que pertenceram ao bispo mais jovem do mundo fazem parte do acervo do Museu e estão em exposição a partir desta terça, dia 07.
Nascido em 1885, Francisco de Aquino Correa começou seus estudos no Colégio São Sebastião, em Cuiabá, e logo foi para o Seminário Nossa Senhora da Conceição, onde morou por 30 anos, local que abriga o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. Figura importante na história mato-grossense, religiosa, cultural e política. Foi governador do estado, arcebispo da capital, poeta e escritor, primeiro mato-grossense a pertencer à Academia Brasileira de Letras, foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Seus pertences, pessoais e eclesiásticos, são de grande riqueza histórica e cultural, de valor inestimável.

A exposição conta com objetos pessoais como tinteiro, bengalas, guarda chuva, escova dental e caneca, a parte eclesiástica, com seus paramentos religiosos, a trajetória do Arcebispo contada através de 28 fotos que o retratam em diversas ocasiões, como o curso de Filosofia que fez em Roma, momentos com seus familiares, amigos, seminaristas e personalidades da política, como Marechal Rondon, o na época Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, dentre outros. Entre as peças em exposição, também haverá telas com reproduções de Dom Aquino em aquarela e óleo sobre tela. Além dos pertences, o mobiliário do quarto do Arcebispo também poderá ser conferido na exposição: guarda-roupa, cômoda, escrivaninha e catri.

Durante a exposição, as escolas que agendarem para visitar o museu poderão fazer a oficina de argila. Nesta atividade, os estudantes, após a visita guiada confeccionarão peças em argila que remetem aos objetos vistos durante a exposição. A oficina tem como objetivo propor um convite a diversão e descontração como também uma forma de assimilar o conhecimento adquirido com o passeio.

O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso está localizado na Praça do Seminário, número 310, ao lado da Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, em frente a Santa Casa de Misericórdia.  Aberto ao público de terça a sábado, das 13h às 18h, a entrada é gratuita e conta com visita guiada. Em relação às escolas, o Agendamento Escolar deve ser feito com antecedência pelo telefone: 3028-6285

Serviço:
Evento: Exposição Dom Aquino
Quando: 07/06 a 27/08 de terça a sábado das 13h às 18h
Agendamento Escolar: 9h às 11h e das 13h às 18h (é necessário agendar)
Onde: Museu de Arte Sacra de MT - Praça do Seminário, Prédio do Seminário da Conceição, 310. Dom Aquino. Cuiabá-MT.
Quanto: Gratuito
Informações ao público: 3028-6285



09 - Arsenal de Guerra


Remonta ao "Real Trem de Guerra", criado em 1818 por Carta Régia de João VI de Portugal, que se constituía em um estabelecimento militar para o fabrico, reparo e depósito de armamento na então Província do Mato Grosso. As obras para a construção do edifício foram iniciadas em 1819, no governo do 9º e último Capitão General do Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho, estando concluídas em 1832, quando foi inaugurado. No ano anterior, por determinação do governo regencial, havia sido criado o "Arsenal de Guerra da Província de Mato Grosso" (15 de novembro de 1831).

O edifício foi posteriormente ampliado e remodelado. Os varandões dos flancos foram construídos em 1848. Atualmente em bom estado de conservação, encontra-se tombado pela Portaria nº 63/83, publicada em Diário Oficial em 9 de janeiro de 1984, constituindo o Espaço Cultural SESC na cidade.



10 - Igreja São Gonçalo


Histórico: A edificação da primeira Capela na Freguesia de D. Pedro II deveu-se aos esforços do Dr. José Carlos Pereira, terceiro Juiz do Foro de Minas de Cuiabá, depois ouvidor da Vila do Bom Jesus de Cuiabá, cargo este ocupado em substituição a Luiz de Azevedo Sampaio. Ao assumir o cargo de ouvidor-Geral, fez uma visita de inspeção à Freguesia, onde se constatou a situação da capela em estado de abandono. Iniciou a construção da Igreja em 1782 e, ali celebrou-se a missa inaugural na manhã de 15/11/1782. Durante a Guerra do Paraguai para lá foram transferidas imagens dos fortes de Coimbra e Corumbá. Ao longo dos anos, o templo passou por diversas reformas até chegar a composição arquitetônica que começa a ser definida em 1894 com a chegada da Missão Salesiana em Mato Grosso, dando-lhe o estilo neoclássico. Em 1916 foi incorporado seu ultimo adereço a imagem do Cristo Redentor.
Construção: 1782.
Estilo: Colonial/neoclássico
Ocupação Atual: Igreja católica
Tombamento: Portaria nº 74/87 D.O. 04/11/87.
Situação atual: bom estado de conservação.



11 - Casa do Artesão



Situada na Rua 13 de junho, no bairro do Porto, a Casa do Artesão tem uma bela amostra da cultura mato-grossense. Há um Museu do Artesanato com exposição permanente de peças caboclas e indígenas. O turista pode comprar souvenirs.
Endereço: 13 de junho - Porto     - Cuiabá - MT.



12 - Museu do Rio


O Museu do Rio Cuiabá construído em 1899 e tombado pelo governo do Estado em 1983, o Mercado do Peixe perdeu ao longo do tempo suas características originais. Recuperado pela Prefeitura Municipal de Cuiabá em 1999, ano em que se completou centenário de sua construção, o imóvel passou a abrigar o Museu do Rio Cuiabá "Hid Alfredo Scaff".

A iniciativa vem contribuir para a recuperação da memória do bairro do Porto e dos municípios da beira do rio Cuiabá. Administrado pela Secretaria da Cultura, o Museu do Rio Cuiabá possui linhas de ação que garantem sua efervescência cultural e vem se transformando em polo criador e articulador de vivências e pesquisas sobre a arte e a cultura popular mato-grossense.



13 - Comunidade São Gonçalo




São Gonçalo é um lugar encantador, situado à margem do Rio Cuiabá. Conta a história que, ali, foi o lugar que originou a cidade. Há controvérsias. Mas o lugar não tem nada com isso e não perde em importância e rara beleza.

Onde fica
Bairro São Gonçalo. Pegue a Avenida Fernando Correia no sentido Saída para São Paulo. Logo após a ponte sobre o Rio Coxipó.

Por que ir
É uma comunidade que concentra grandes artesãos, ceramistas, redeiras, cantadores e dançadores do Siriri e do Cururu. Cultuam a cultura cuiabana de raiz, ribeirinha e popular. É um lugar para se comprar artigos produzidos pela comunidade, diretamente dos produtores/criadores. Uma rua sinuosa como as curvas do rio segue margeando as casas de grandes quintais e frondosas mangueiras. Banquinhos de madeira ficam disponíveis para se sentar nas barrancas do Rio Cuiabá e curtir bastante a paz do espírito derramando olhares à paisagem que expõe um pôr-do-sol deslumbrante. Religiosidade e aspectos lendários marcam as rodas e encontros que sempre estão fazendo. Tem um restaurante com comida regional, peixes, arroz com carne-seca, farofa de banana, paçola de pilão, licor de pequi...

Quando ir
A qualquer momento. Escolha a luz: nascer ou pôr-do-sol são especiais.



14 - Museu Rondon - Museu do Índio



O Museu Rondon foi criado em 1972 para ser um centro de indigenismo, pesquisa e divulgação das culturas indígenas em Mato Grosso. Seu acervo atual ultrapassa mil peças, incluindo adornos plumários, indumentárias, armas, artefatos de ritual mágico, cerâmicas, instrumentos musicais, tecelagem, trançados, utensílios, etc, além do material fotográfico retratando o cotidiano das aldeias. Seu nome é um tributo ao matogrossense marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, pela sua determinação na defesa dos direitos indígenas.

Foi a proximidade com os índios que levou à formação do acervo de peças de uso tradicional, coletadas diretamente nas aldeias. No seu interior, o Museu Rondon buscou colocar o visitante em contato com o ambiente mais íntimo da casa indígena, retratando-a na singela distribuição dos objetos: as redes, a terra batida, a lenha, o fogo. Ao lado do prédio do Museu, no Parque Aquático, em meio aos coqueiros e à sombra das árvores do cerrado, foi construída uma casa indígena no modelo ovalado xinguano, que exigiu dos índios Bakairi a recuperação da sua própria memória. Com uma média anual de mais de 6 mil visitantes, recebe principalmente estudantes da rede de ensino de 1º e 2º graus.



15 - Mini zoológico – UFMT


Uma área no campus universitário, com animais e aves do Pantanal para estudos e 
pesquisas, com acesso livre.

Horário: terça-feira à domingo das 7hs30min às 11hs30min e 13hs às 18hs  Voltar a cidade Cuiabá (MT)




DICAS GASTRONÔMICAS



Bastante frequentada pelos empresários do ramo de agronegócios, Cuiabá oferece boa infraestrutura de serviços e de hospedagens. Quem sai ganhando são os turistas que fazem da capital mato-grossense a porta de entrada para o Pantanal e a Chapada dos Guimarães.
Boa mesa: Farofa de banana e paçoca de pilão acompanham peixe típico - Foto: Werner Zotz - Embratur
Casa do Artesão reúne trabalhos típicos produzidos em todo o estado.
Independente do motivo da viagem, é obrigatório conhecer alguns bons restaurantes da cidade. Entre eles estão os estrelados Al Manzul, um dos melhores de cozinha árabe do Brasil; e o Mahalo, sofisticado em todos os estilos - do ambiente ao cardápio contemporâneo.
Na hora de saborear as delícias típicas pantaneiras, siga para a Biba's Peixaria. O carro-chefe é o rodízio de peixes, que traz mojica de pintado (um ensopado à base de mandioca), pintado à milanesa e grelhado, e costela de pacu frita, conhecida como ventrecha. Os acompanhamentos não poderiam ser mais perfeitos: pirão, farofa de banana, salada e arroz. Encerre os trabalhos degustando o furundu, um docinho tradicional de Cuiabá feito com mamão verde, rapadura e canela.
Para fazer a digestão, siga para a Casa do Artesão, um casarão de 1910 dividido em salas para a venda de artesanato de todo o estado. Em cada ambiente, uma temática - de cerâmica a licores caseiros, passando por tecelagem, artefatos indígenas e doces. Já os trabalhos indígenas são encontrados na lojinha da Funai. Há peças de tribos variadas, como Xavante, Karajá e Pataxó, além das 16 etnias do Parque do Xingu. Merecem destaques os colares, as cestas, as bolsas de palha, e os chocalhos.
Vale ressaltar que Cuiabá tem um dos climas mais quentes do país, com média anual de 26 graus. De agosto a outubro, os termômetros chegam fácil aos 40 graus. Não deixe de trazer roupas leves e, no caso de esticar a viagem até o Pantanal, tome vacina contra a febre amarela dez dias antes do embarque.